terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Oldies but goldies


Eu sempre digo que sou uma garota anos 80. Eu nasci nos anos 80, mas sempre tive uma inveja boa daqueles que passaram a adolescência nessa década. Meus tios me contam das festinhas na garagem regadas à refrigerante, gente colorida e muita música, enquanto eu fico me perguntando se nasci meio atrasada. Que nada! Graças à tecnologia eu posso acompanhar a década que eu quiser, ouvir, assistir (aliás, assistir era algo que eles praticamente só tiveram acesso com nosso querido youtube!).
É claro que cada época tem seu brilho e sua própria energia, e isso não há tecnologia que registre. Mas eu sou bem feliz pelas bandas que vi surgir e pude acompanhar. Afinal, a energia que eu sentia ouvindo Green Day, trancada em meu quarto, e sentindo que eles me entendiam, é algo que eu realmente não escolheria deixar de viver...
O papo aqui em casa ontem era música. Aliás, tem sido todos os dias! Vim morar temporariamente com a minha mãe e meu tio. Após duas semanas, consigo contar nos dedos os momentos em que não falamos sobre música. Meu tio mais novo é músico, e o é com tudo o que a palavra significa. Não é só a profissão dele, mas também a vida toda. Basta um computador com acesso ao youtube que ele vem e diz: “Deixa eu te mostrar uma coisa que você vai pirar”. E bingo! Eu sempre “piro” mesmo! A primeira da noite foi lá dos anos 70: Gary Glitter. É o tipo de música que chamam de Glam Rock. Passamos do tio Gary para Bonnie Tyler com “It’s a heartache” e uma bela espiada em vários clipes da Suzie Quatro (que voz! E ainda mandando ver no baixo!).


Fizemos umas sessão Michael Jackson e meu tio mostrou o clipe favorito dele “Don’t stop till you get enough”.  Eu contei que minha música favorita é “Beat It” e ele me contou que quem faz o solo é o guitarrista do Van Halen.  Haja conexão! Claro que matamos a saudade de ouvir “Jump”! Nesse meio tempo mostrei a versão indiana de thriller para o titio (imperdível!), afinal não é só ele que tem cultura musical, né? (brincadeira, juro que vou além disso!).

Chegamos aos anos 80 com os clipes de uma banda chamada Devo, eu nunca tinha ouvido! As cabeças dos integrantes da banda em cima de uma batata foi a coisa mais engraçada da seleção musical da noite. Viciados nos péssimos efeitos visuais provindos dessa época, eu e meu querido tio, vasculhamos o mundo virtual em busca dos piores clipes, e encontramos algumas pérolas que vou compartilhar aqui.
Demos uma avançada para os anos 90 e uma paradinha na era Grunge. Pearl Jam, algumas bandas das quais eu nunca ouvi falar e Nirvana, lógico. E quando vimos estávamos curtindo Foo Fighters e achando Dave Grohl o cara! (Ah, ele é mesmo!). Quando paramos de disputar o teclado, percebemos que estava na hora de parar, eram três horas da manhã em plena segunda-feira. Eu fui dormir com a alma bem nutrida e meu tio com a melhor das nostalgias.

 Me ajudem a votar no pior, please!

Modern Talking – Geronimo’s CadillacPior parte: passarela de rosas.

Kate Bush - Wuthering Heights / Pior parte: saber que foi o David Gilmour que descobriu esse talento.

Bangles - Walk Like an Egyptian /  Pior parte: ver a princesa Diana “andando como um egípcio”.

Milli Vanilli - Girl you know it's true /  Pior parte: quando eles pulam e se chocam no ar.

Toto - Rosanna /  Pior parte: a suposta Rosanna dançando.

Devo - Time Out For Fun /   Pior parte: as cabeças nas batatas.

 

 

 


Um comentário:

m.olívia disse...

auhahuauha eu voto na Kate Bush e não acredito que tem dedo do Gilmour nisso.. PELOAMOR!

haha e sobre o Toto, pô Bruninha, sacanagem... é trilha do domingo de manhã lá de casa.. nos "oldies but goldies".

Muito bom o post. Como disse, daqui uns dias, uma viagem pelos 70's aqui em casa.
TO ESPERANDO!

beijo

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